Vou, no embalo do mar enfurecido,
arrastando minhas cadeias,
firo-me nas arestas pétreas, mal-aparadas
do passado revolvido.
Embaralho-me na luta viciada
braçadas impotentes, caóticas
lanço, em pânico, minhas âncoras
amarras da salvação inútil.
Descarto as flores, cantos e favores
súbitas promessas vazias.
Mil vezes afogar-me
no meu mar de lamentações.
(by Ricardo Rayol)
"Hoje fui presenteada com esse poema magistral,
do amigo Ricardo Rayol"
Sou protagonista do meu presente,
Saboreio minhas vitórias,
Lamento minhas perdas,
Sorrio o riso sincero,
Choro a lágrima sentida
e, quão sentida é.
Sou arquiteta do meu futuro,
Presumo formas,
Traço linhas,
Imagino espaços,
Edifico sonhos.
Caminho...
Essa sou eu,
Nada tão frágil que
não se entregue à euforia.
Nada tão forte que
não se entregue ao desalento.(by Daniele)