Vou, no embalo do mar enfurecido,
arrastando minhas cadeias,
firo-me nas arestas pétreas, mal-aparadas
do passado revolvido.
Embaralho-me na luta viciada
braçadas impotentes, caóticas
lanço, em pânico, minhas âncoras
amarras da salvação inútil.
Descarto as flores, cantos e favores
súbitas promessas vazias.
Mil vezes afogar-me
no meu mar de lamentações.
(by Ricardo Rayol)
4 comentários:
Meu dileto amigo, companheiro, cúmplice Ricardo Rayol,
Difícil dizer algo a não ser "Magistral como sempre". O presente é deliciosamente soberbo!
Aliás já podemos começar algumas negoçiações quanto aos seus possíveis contributos à esse espaço.
Minha dileta Dani, me honra com esse espaço e com tantas palavras gentis. Não as mereço. Você é uma fonte de constante inspiração e estímulo e fico feliz por ser quem é.
Daniele, eu não encontrei um mural para deixar recado, então, vou deixar o recado nesse seu post, que é lindo..parabens.
Muito obrigado pela visita ao meu blog, a dona de um blog tão lindo e com conteúdo como o seu ( eu acho que ja te disse isso, mas digo de novo). Adorei vc gostar de Tolstoi, eu ja vi no sou blog o site "bolshoi" se refere ao que eu penso? O famoso balet russo? Não vou poder ver agora, mas vou voltar, não duvide.
Muito obrigado pela visita e pelo recado.
Eu vou linkar o seu blog, no meu, caso não se importe.
Dimitri
adorei muito bom esse poema bem profundo ,parabens pelo site voltarei para te visitar muitas vesez ,ja coloquei nos meus favoritos,será que posso te linkar?
valeu !!!
www.downloaddemocratico.blogspot.com
Postar um comentário