5/22/2007

Artur Vaz

PORTUGAL

Pelas minhas veias
corre o meu país.
Nos meus braços
nascem as suas pontes.
Amores que se semeiam
em fecundos ventres,
que ao parir
dão vida e alegria.

És Sol, na madrugada.
Cravos vermelhos
sobre verde e esperança,
mar de gente, que fervilha
na liberdade,
que se alcança.

És progresso
e futuro,
que se deseja.
A certeza do querer,
e da entrega.

Bandeira, que se agita
à memória do tempo,
na razão de se dizer,
que somos povo,
e por isso, se respeita.

ARTUR VAZ

Extraído do livro “Trilhos de Poesia”, 2003

15 comentários:

Daniele disse...

Querido amigo e poeta Artur Vaz,

Nesse seu poema experimentamos verdadeiramente a cidadania, o amor pelo país e pelo semelhante. (Amor esse, que é sua essência, que o move sempre na sua busca incessante pela equidade)

Brilhante como sempre.

Beijos,

Miosótis disse...

Grata pelas palavras amigas.
Sempre!!!
Há dores que moem...e doem...
Voltarei para te ler, mas agora não.
Beijos

Sheherazade disse...

E eu não vou embora pra Pasárgada ... Eu quero é ficar aqui (mesmo sem ser amiga do rei).

Beijos cidadãos, minha linda!

Anônimo disse...

Muito bom ter lido esse poema. Deflui dele o sentimento de nacionalidade e o afeto que o autor transfere à sua pátria.

Bill Falcão disse...

"Amores que se semeiam
em fecundos ventres,
que ao parir
dão vida e alegria"

Como diria a Rê, "que poeta arretado!!!!!"

Beijos saudosos!

Saramar disse...

Querida Dany, é tçao bonito sentir-se assim, orgulhoso do pátria.
São lindos os versos.

beijos

Unknown disse...

Um poema magnífico e que mostra um orgulho incrível na Pátria!
Adorei!

Beijinhos

Miosótis disse...

Uma flor pra ti....

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Que tenhas um dia lindo!
Beijos espalhados pelo campo de miosótis

A.S. disse...

É sempre agradável sentir a portugalidade! e a tua simpatia...:)))


Um terno BeijO!

Paulo Fernando disse...

Muito bom... Brasil e Portugal são países irmãos, tanto na língua como nos sentimentos.

Abraços

Sheherazade disse...

Passei pra deixar um "Xêro", visse, mulher bonita?

Entonce, um xêro!

Farinho disse...

Querida amiga Dani,
é bem português este poema, e uma delicia para a vista saber que temos poetas com tanta sensibilidade e que demonstram que amam ser portugueses.


Beijinho doce no seu coração.

Anônimo disse...

Só tão linda, sensível e gentil dama poderia trazer para a sua página um poeta de tamanha magnitude!
Adorei a poesia, respeito profundamente o talentoso poeta.

JPAnunciação disse...

"Nos meus braços
nascem as suas pontes."
Braços que são pontes para receber quem quer chegar junto da nossa alma que ama quem se aproxima.
Gostei da sua escolha.
Sabe sempre tão bem vir a este seu recanto.

Um beijo grande.

Anônimo disse...

Conforme vou conhecendo blogs portugueses, cresce minha admiração pelo povo de Portugal...

Admiro o amor pela pátria que existe entre eles e o que também me encanta, são sentir como são românticos ... tudo é poesia. A poesia está no sangue que corre em suas veias.

Artur Vaz além de tudo isso, é um poeta que me enternece, me contamina, me faz pensar... Obrigada Dani por me dar essa oportunidade de conhecer a poesia dele.

Beijos