2/22/2007

Ciclos

Há um pouco de mim em ti,
pausa dissonante,
conflito hermético,
incessante.

Tempo finito,
anoitecer, amanhecer.
Intervalo no plexo,
fluir, silenciar.

Há o vão entre os ciclos,
metamorfose quase inativa,
corrompendo, tecendo os fios
que amparam o meu ser.

(By Daniele)

11 comentários:

Anônimo disse...

Ciclos... são mesmo o fio que tecem nossos amores, desejos, sonhos, sucessos e derrotas e também em muitos deles vivemos nos ciclos de outros... beijos Dani!

Cadinho RoCo disse...

Há um mundo em nós, há um mundo entre nós. Mas, o que há conosco?
Cadinho RoCo

vf disse...

Tempo infinito que chega através de uma folha branca que se vai preenchendo com tinta preta para deixar por escrito na linha de vidas os sonhos de cada Ser...

Um abraço,
Marco António

Klatuu o embuçado disse...

Belíssimo! Uma espécie de crisálida de alma...

Dark kiss.

P. S. Visite meu outro blog, vai gostar.
http://gothland666.blogspot.com/

Anônimo disse...

lindo como sempre, as tuas palavras têm musica!

bjos e um bom fim de semana!

Anônimo disse...

Dani querida...Saudades de vc viu??? Hoje vim especialmente te convidar para comemorar comigo lá no blog o meu aniversário tá???Te espero! Bjão carinhoso e um bom fim de semana, Crissssss...

Anônimo disse...

Existe de mim em ti. Não raro vimos na pessoa amada o reflexo de nossa personalidade como se olhássemos ao fundo de um espelho. Queremos que a pessoa amada seja nós mesmos. Quando isso não ocorre provocam-se conflitos. Aí, a procura continua, continua, continua... Passa uma vida e no fim da vida ocorre o desenlace. Aí percebemos que a nossa vida ao planeta precedeu de nós mesmos e a nossa saída dele aconteceu da mesma forma. O amor cantado em verso e prosa é efêmero e carecemos desse amor para vencer a existência. De sorte quando encontramos uma alma parecida com a nossa própria alma nos espelhamos nela, e, quando essa alma nos falta notamos o final de um ciclo de vida.

Anônimo disse...

O importante é quando não temos dúvidas e agimos cegamente. Cegamente não vemos as imperfeições que existem. Amamos uma pessoa com todos os defeitos que ela possua, porque o amor não vê pequenos detalhes. O amor é fascinante, e, não raro nos cega. Por isso mesmo que ele existe. E que bom que existe o amor. É uma cegueira fascinante!

Anônimo disse...

Daniele
A tua poesia é sublime. Parabens. Aproveito para te dizer que tenho uma nova crónica no blog PROSA MINEIRA, sobre o poeta e cantor José Afonso. Espero que gostes.

Anônimo disse...

Daniele
A tua poesia é sublime. Parabens. Aproveito para te dizer que tenho uma nova crónica no blog PROSA MINEIRA, sobre o poeta e cantor José Afonso. Espero que gostes.

Tina disse...

Lindo minha doce amiga poeta, lindo! As coisas do amor, sempre o são.

beijos querida e boa semana,